segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A quem interessa o afastamento dos jovens da política?



Na última década o Brasil vem sendo palco de inúmeros escândalos. Já passamos pelo escândalo dos correios, do mensalão, dos aloprados, do caseiro, e tantos outros que se fosse relacionar aqui deveria escrever em pelo menos uns três ou quatro posts, claro, que não detalhadamente.

O pior é que além dos escândalos não vemos nenhum tipo de atitude punitiva dos chefes do executivo federal. Lula foi absolutamente omisso. Além de não punir ninguém ainda defendeu os corruptos que eram pegos com a boca na botija e os tratava como companheiros. É um prevaricador nato. Já com Dilma é diferente: ela joga pra plateia. Demite a cúpula do Dnit mas não manda o seu ministro da Justiça investigar nada.

Lula ao invés de se recolher depois de oito anos seguidos de governo anda pelo país falando besteira. Critica a imprensa, a oposição, e leva a vitrine seus candidatos às eleições municipais de 2012. Como ex-presidente tem todo o direito de viajar pelo Brasil, só não tem o direito de ludibriar o povo, aliás, fato que fez durante todo seu governo.

Com tanta barbaridade as desilusões com a política são quase naturais. Mas uma coisa me preocupa muito. O distanciamento das pessoas da política, especialmente os jovens. Fica no ar a pergunta com qual dei título a este post.

Fala-se muito que os jovens são o futuro do Brasil. Mentira. Os jovens são o presente do Brasil. Só teremos um país melhor com a participação efetiva dos jovens na construção deste país que queremos. O distanciamento da política interessa aos que se beneficiam de forma espúria do poder como Sarney, Renan, Romero Jucá, Collor, e, por que não, Lula.

Nós, jovens, temos que mostrar que somos capazes de fazer a diferença na política, e que não nos abalaremos com as tentativas dos velhos políticos de nos desanimar e mostrar que está tudo dominado e não tem mais jeito. A juventude tem que mostrar que é capaz, e que juntos vamos construir o país que sonhamos e que vamos tornar realidade.

Mas por enquanto a honestidade, que deveria ser regra, é virtude. Ruy Barbosa estava mesmo certo: “ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto.”






Nenhum comentário:

Postar um comentário