domingo, 7 de novembro de 2010

Considerações sobre as eleições 2010: Imposto e palanque.

Andei afastado, por uma série de motivos, aqui do blog, mas agora pretendo voltar a postar com uma certa periodicidade.

Como é sabido por todos, já se passaram as eleições, e eu ainda não fiz nenhuma consideração sobre esse tema após a proclamação do resultado. Vou dedicar, então, o post de hoje, mesmo um pouco atrasado, para tratar deste tema.

Dilma foi eleita presidente do Brasil. Não foi a minha vontade nem a vontade de mais de 43 milhões de brasileiros, mas assim é a democracia, foi a vontade da maioria da população. Agora só nos resta torcer para que, nas palavras de José Serra, ela “faça bem ao Brasil”.

Um fato me causou muita estranheza durante a primeira entrevista que o Lula e a Dilma deram após a oficialização do resultado. A Dilma fala na volta da CPMF. Isso mesmo, após falar que tínhamos uma carga tributária média antes das eleições e mudar de ideia durante a campanha, falando em redução de impostos, ela fala em ressuscitar a falecida!

Tenha a santa paciência! O governo já arrecada muito dinheiro em impostos, não é preciso criar mais um imposto apenas para a saúde. Aliás, a CPMF nunca foi utilizada para tal fim, como todos sabemos! O que é preciso é que o governo gaste bem, enxugue a máquina pública, porque com 37 ministros fica complicado gastar bem.

Outra coisa que me chamou a atenção é que o Sr. Presidente não desceu do palanque. Fica criticando a oposição pra cima e pra baixo. Fala de raiva, ódio, de radicalismo. Ora, quem sempre agiu assim foi o seu partido e não a oposição, que sempre fez seu papel de forma responsável, pensando no Brasil, no progresso, e não em palanques eleitorais. A atitude não foi nenhuma surpresa pra mim, afinal, ele fez isso durante todos os 8 anos do seu governo, mas logo após o término das eleições estar com o palanque montado com discursos vazios e populistas é duro de agüentar.

Bom, por hoje é isso! Vamos aguardar o final do governo do Lula e o início do governo Dilma e torcer para que nosso país possa ir bem. Cabe agora, a quem perdeu as eleições, fiscalizar. Observar as atitudes do futuro governo com correção, visando um país digno para todos. Mostrar os erros, apontar os acertos, sugerir caminhos. Oposição com responsabilidade, com firmeza, sendo, embora em menor número, uma oposição forte!

Até a próxima!

    

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