Na semana que passou o homem forte do governo Dilma caiu. Não suportou a crise que assolou o governo com denúncias de enriquecimento ilícito e tráfico de influências e, mesmo com a negativa do Procurador-Geral da República em investigar o caso, renunciou ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República.
Com seis meses de governo Dilma já enfrentou sua primeira crise e não conseguiu sair dela sozinha. O ex-presidente Lula interveio para acalmar os ânimos da base aliada, principalmente a relação do governo com o PMDB, que após a votação do Código Florestal na Câmara ficou abalada.
De lá pra cá a permanência de Antônio Palocci no cargo ficou cada vez mais incerta, pois além da derrota sofrida pelo governo na mais importante votação do ano, as denúncias contra o então ministro aumentavam e as explicações diminuíam.
Palocci, que foi ministro da Fazenda do governo Lula, foi forçado a deixar o cargo após o caso Francenildo, onde fora acusado de violar o sigilo bancário do caseiro, gerando uma das crises que passou o governo Lula. Agora, Palocci é forçado a deixar o cargo por não ter conseguido dar explicações decentes e convincentes de como aumentou tanto seu patrimônio em tão pouco tempo.
Além de não dar explicações vemos que o PT errou duas vezes com a mesma pessoa. Nos dois importantes cargos que ocupou nos governos do PT Palocci foi protagonista de escândalos, sem contar sua administração na prefeitura de Ribeirão Preto.
O que chama atenção são os escândalos na Casa Civil. Ali surgiu o Mensalão com José Dirceu que não deu em nada, e mais recentemente houve também o Caso de Elenice Guerra, no último ano do governo Lula, que terminou igualmente em pizza.
Agora chega para ocupar a pasta palco de escândalos a senadora Gleise Hoffman do Paraná. Sorte para a nova ministra, e que ela não seja apenas mais uma que passa pela Casa Civil e renuncia em virtude dos escândalos ali orquestrados.
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