quarta-feira, 15 de junho de 2011

A primeira reforma de Dilma



Com menos de seis meses de governo a presidente Dilma já conseguiu fazer sua primeira reforma. Digamos que não foi uma grande reforma, mas sim uma mini reforma. Não foi a reforma política. Não foi a reforma tributária. Não. Foi uma reforma ministerial.

Com a crise pela qual passou o governo e que resultou no pedido de demissão do ex-ministro Antônio Palocci, a presidente Dilma fez uma pequena reforma em seu ministério. Para a Casa Civil, posto que fora ocupado por Palocci, entrou a senadora paranaense Gleisi Hoffman. Nas Relações Institucionais sai o ministro Luiz Sérgio e entra Ideli Salvatti. Na Pesca, sai Ideli Salvatti e entra Luiz Sérgio. Foi um troca-troca, no bom sentido.

O convite de Dilma para Luiz Sérgio assumir as Relações Institucionais do Governo nunca foi entendido pela classe política. Luiz Sérgio foi líder do PT na Câmara, mas nunca foi tão prestigiado para assumir tal pasta. O ministro não vinha agradando muito, visto que o governo passou por uma importante derrota na votação do Código Florestal. Quem não tinha muito prestígio, ficou sem nenhum e foi remanejado de pasta.

Ideli foi senadora por Santa Catarina, tendo concorrido em 2010 ao governo daquele estado, emprestando seu palanque para a candidatura de Dilma. Não ganhou e nem tinha chances de ganhar, mas pela sua lealdade ganhou a secretaria da Pesca e Apicultura. Quando senadora foi líder do PT e do governo no Congresso. Sempre foi absolutamente leal a Lula em tudo que precisava. É conhecida por ter um temperamento forte, fortíssimo.

Particularmente não gosto de nenhum dos dois ministros em nenhuma das pastas. Não acho o Luiz Sérgio expressivo politicamente e nem técnico suficiente para ser ministro. Vejo a Ideli como arrogante demais para a pasta que ocupará. Mas, quem tem que gostar dos ministros não sou eu.

Depois desta pequena reforma ministerial está na hora da presidente cumprir uma de suas promessas de campanha e fazer as reformas que são mais do que necessárias para o país, que são as reformas tributária e política, e que não reforme apenas o ministério com as grises por quais passar.



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