sábado, 23 de abril de 2011

A calamidade do transporte público em Teresópolis

Amigos preparem-se para ouvir um relato sobre o descaso com que os teresopolitanos são tratados pela principal empresa de ônibus de nossa cidade. Na última quarta-feira estava preparado para retornar para minha casa, situada no Imbiú um bairro do interior do município, no ônibus das 20:30h.

Para variar o tal ônibus atrasou. Sistematicamente tem saído da rodoviária por volta das 21 horas. Até aí nada de tão grave assim. Só que dessa vez o ônibus simplesmente não apareceu. A viação alegou que o ônibus havia quebrado no interior, e por isso não houve aquele horário. Assim, fiquei na rodoviária até as 22:30h que é o próximo horário após o famigerado ônibus que quebrou.

Ora, se o ônibus quebrou é dever da viação mandar outro para substituí-lo, afinal, eles tem vários veículos parados na garagem, principalmente neste horário fato que não aconteceu. Nada, absolutamente nada justifica o fato de a viação Dedo de Deus não ter enviado outro ônibus para substituir o que estava quebrado e que deveria transportar cidadãos após um dia cansativo de trabalho, de estudo, ou mesmo aquele que foi até o centro da cidade para ficar a toa, até as suas residências.

Acham pouco? Não foi só isso. O último ônibus que temos, que é este das 22:30h, em que estava, quando se localizava na comunidade do Porto, próximo ao bairro Vargem Grande, também no interior do município quebrou! Vejam só! Além de ter quebrado o ônibus do horário anterior, quebrou também o último ônibus. Ficamos ainda aproximadamente meia hora parados, esperando outro que a viação mandasse outro veículo para que pudéssemos chegar em nossas casas.

Infelizmente esta é uma realidade que nos aflige. Ônibus com defeito são freqüentes. Foi relatado por um colega que estava presente que o ônibus das 19:00h também havia quebrado. Somos tratados com total desprezo pela viação Dedo de Deus. Como se não bastasse a escassez dos horários no período noturno, ainda temos que conviver com veículos completamente deteriorados, e que frequentemente apresentam defeitos.

E o pior de tudo é que embora reclamemos não temos para onde correr, afinal, na nossa cidade o transporte público é monopolizado pela citada empresa. Mas, para todos os efeitos, fica este desabafo, de um cidadão cansado de ser sistematicamente desrespeitado no uso do transporte coletivo.




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