segunda-feira, 25 de abril de 2011

É hora de música!!!

      Não, não estou ficando louco. E desculpem-me pela ausência, sei que estou devendo a diversos amigos, especialmente ao mestre Tiago!

Aliás, gostaria de congratular o Tiago pelos brilhantes posts que ele veio fazendo durante a minha ausência. A cidade de Teresópolis vem passando por um momento não menos histórico do que qualquer outro de extrema relevância nacional. A comoção política pública dos cidadãos de Teresópolis comove, e o povo jamais deve parar com suas reivindicações! aliás, todos nós somos pseudorevolucionários!

Mas, o meu post de hoje tem um próposito completamente diferente da política, por isso não, não estou louco, como afirmei acima. Há muito tempo queria postar um blog sobre coisas que gostaria de falar, a qualquer hora. Seja sobre esporte, política, atualidades, comédia ou, como neste caso, música. Meu hobby favorito, não consigo viver sem esta bagaça...

Logo, venho postar sobre um CD lançado no último dia 12, nos Estados Unidos. O CD chama-se Wasting Light, do Foo Fighters.


Capa do CD Wasting Light, dos Foo Fighters (2011).


Sim, sou suspeito para falar. Sou um p#$%ta fã da banda, mas isso não impede que meus "ouvidos" críticos façam suas reclamações. Mas este é o problema.
Como um fã da música, me lanço sobre ela como uma "válvula de escape". Um lugar solitário, porém repleto de emoções que tomam meu espírito e me jogam em outro lugar. O rock tem um forte poder sobre mim, especialmente esta banda.
E foi isso o que aconteceu comigo, após Wasting Light. Sempre fui e ainda sou um fã incondicional, daqueles de defender a banda em uma simples briga de bar. Porém, após este CD, realmente pude sentir o que é FAZER MÚSICA. E isso trata muitas coisas de nosso cotidiano, pelo menos para mim.

O CD começa com um verso gritado maravilhosamente por Dave Grohl, "These are my famous last words!", na faixa "Bridge Burning". É difícil encontrar hoje em dia uma banda que toque tão melodicamente pesado como os Foo's. Seguindo, na faixa "Rope", eu começo a pensar como uma junção de estilos dentre os integrantes da banda. O vocal agudo e cantando entre Dave e Taylor Hawkins (baterista), demonstra como os clássicos ainda não morreram. Os riffs de guitarra, certeiros e marcantes, demonstram a evolução de que toda a banda deveria ter.
Em "Dear Rosemary", com a participação de Bob Mould, do Hüsker Dü, é simplesmente fabulosa. A visceral  e completamente enlouquecida "White Limo" vem para quebrar o ritmo marcado da banda, jogando-os mais para o primeiro disco da banda, self-titled. O riff de entrada de "Arlandria", com a bateria marcante de Taylor, me faz imaginar como seria esta música sendo tocada em um estádio gigantesco...
Para mim, a segunda melhor do CD, "These Days", jogando-os mais para o quarto e quinto CD'S da banda, formam uma balada deveras pesada, com um refrão chiclete.
"Back & Forth", nome do documentário da banda também lançado neste ano, faz com que o CD tome uma faceta mais melódica e bem trabalhada do CD, mais marcada e mais centrada nas guitarras.
"A Matter of Time" vem para quebrar tudo, lembrar do "The Colour and the Shape", segundo CD da banda, e ouvir correndo o mais rápido que você pode, para armazenar toda a adrenalina que os riffs e o vocal dela passam.
"Miss The Misery" mostra um lado mais sombrio da banda, com riffs muito bem trabalhados e com um vocal muito bem trabalho também, mostrando o conjunto da banda. A seguinte, "I've Should Have Known", demonstra como a energia do Nirvana continua viva. Uma música que nos lembra muito da época de Kurt Cobain, antes de "explodir os próprios miolos" (entre parênteses por que nada me convence de que não fora a própria esposa, Courtney Love, quem o matou). Para provar isso, a música, belíssima, por sinal,. conta com a presença de Kris Novoselic, ex-baixista do Nirvana.

A melhor do CD, "Walk", realmente é intrigante. Tanto pela própria música, belíssima, assim como a sua letra. Mas, vendo os seus versos, me faz acreditar que ela foi feita como uma homenagem à sua filha, Harper Willow. Lindíssima música... simplesmente sensacional.

O por que de começar a falar sobre música? A música tornou-se uma mera questão de negócios. Gostaria de saber aonde encontram-se as emoções, as raivas, os ódios e os amores das músicas. Elas expressam emoções, sentimentos. E não cifras. "Restarts", "Luans Santanas", "pagodeiros", ouçam e aprendam. Wasting Light está aí para isso. O melhor CD dos últimos 20 anos.

Danilo Galvão

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