quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"A não ser que..."

APENAS RESSALTANDO QUE, O QUE ESTÁ ESCRITO NESTE POST, NÃO REFLETE A OPINIÃO DE TIAGO RIBEIRO, COM QUEM COMPARTILHO ESSE BLOG.

Bom, chegamos a uma resolução com relação ao problema do salário minímo. Ontem, dia 16/fev. de 2011, ficou decidido que o salário mínimo passará a ser de R$545,00.


Bom, eu não sei quanto a você, mas já estou farto deste circo que se chama Brasil. Não sei aonde iremos parar, mas acho que posso colocar um ponto para você, leitor:
Acredito que nosso país esteja, de uma vez por todas, indo para o verdadeiro BURACO. Sinceramente, não temos mais solução... A não ser que...

Ano passado, em 2010, séries de ataques à ônibus e carros na cidade do Rio de Janeiro, por facções criminosas, identificadas como provenientes de áreas da Penha, como Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão. A esses ataques foram atribuídos como terrorismo. Mas, o que a GRANDE maioria da população não sabe é que aquilo NÃO é terrorismo. Uma das razões, e não menos importante: Os ataques foram CONTRA os cidadãos, já que os próprios políticos, em nenhum momento, foram atingidos.

Depois de me contorcer vendo "heróis", tanto da Polícia Militar, como da Civil, chegarem triunfantes aos "pontos de conflito", vi que não temos mais saída. A não ser que...

O terrorismo, e principalmente suas 4 ondas REVOLUCIONÁRIAS (por gentileza, observe a palavra REVOLUCIONÁRIA), vêem de grupos altamente QUALIFICADOS e INSTRUÍDOS. São, basicamente, estudantes, professores, estudiosos, que tomam esse caminho exatamente por estarem cansados do status-quo no qual se encontram. Agora, eu pergunto: O terrorismo é errado?

Cabe a você refletir, pesquisar e decidir, mas já cheguei a uma resposta... Com certeza...

Apenas para ilustrar, como sempre, a música me mostra o caminho a ser seguido...

Rise Against - Re-Education Through Labor






                                                                                                                                                                                          


To the sound of a heartbeat pounding away
To the rhythym of the awful rusted machines
We toss and turn but don't sleep
Each breath we take makes us thieves
Like causes without rebels
Just talk but promise nothing else

We crawl on our knees for you
Under a sky no longer blue
We sweat all day long for you
But we sow seeds to see us through
Cause sometimes dreams just don't come true
We wait to reap what we are due

To the rhythym of a time bomb ticking away
And the blare of the sirens combing the streets
Chased down like dogs we run from
Your grasp until the sun comes up

We crawl on our knees for you
Under a sky no longer blue
We sweat all day long for you
But we sow seeds to see us through
Cause sometimes dreams just don't come true
Look now at what they've done to you

White needles buried in the red
The engine roars and then it gives
But never dies
'Cuz we don't live
We just survive
On the scraps that you throw away

I won't crawl on my knees for you
I won't believe the lies that hide the truth
I won't sweat one more drop for you
'Cuz we are the rust upon your gears
We are the insects in your ears
We crawl
We crawl
We crawl... all over you

We sow the seeds to see us through
Our days are precious and so few
We all reap what we are due
A judge's sky no longer blue
We bring the dawn all over new
We crawl
We crawl
We crawl... all over you



Ao som de uma batida de coração
Ao ritmo das terríveis maquinas enferrujadas
Nós ficamos nos revirando, mas não dormimos
A cada suspiro nos tornamos ladrões
Como causas sem rebeldes
Apenas falamos e não prometemos nada

Nós rastejamos de joelhos por você
Sob um céu que não é mais azul
Nós suamos o dia todo por você
Mas nós plantamos sementes para colhermos no final
Porque às vezes sonhos não se realizam
Vamos esperar para colher o que nos é devido

Ao ritmo de uma bomba-relógio ticando
E o retumbar das sirenes vasculhando as ruas
Perseguidos como cães dos quais fugimos
Você pega até o sol raiar

Nós rastejamos de joelhos por você
Sob um céu que não é mais azul
Nós suamos o dia todo por você
Mas nós plantamos sementes para colhermos no final
Porque às vezes sonhos não se realizam
Veja agora o que eles fizeram por você

Agulhas brancas enterradas no vermelho
O motor ruge e dá
Mas nunca morre
Porque nós não vivemos
Nós apenas sobrevivemos
Nos restos que você joga fora

Eu não vou me arrastar de joelhos por você
Eu não vou acreditar nas mentiras que escondem a
verdade
Eu não vou suar mais nenhuma gota por você
Porque somos a ferrugem em seus equipamentos
Nós somos os insetos em seus ouvidos
Nós rastejamos...
Nós rastejamos...
Nós rastejamos... sobre você!

Nós plantamos as sementes para colhermos no fim
Nossos dias são preciosos e tão poucos
Todos nós colhemos o que nos é devido
Um céu de juiz que não é mais azul
Trazemos a madrugada sobre os novos
Nós rastejamos...
Nós rasesjamos...
Nós rastejamos... sobre você!

                                                                                                                                                                                            Danilo Galvão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Má administração em Teresópolis.

Todas as vezes que postei aqui no blog me ative à questões nacionais ou questões conceituais, pois entendia que assim os amigos que tenho pelo Brasil poderiam ler e entender claramente os temas abordados. Pois bem. Hoje quero fazer algo diferente. Quero abordar uma questão municipal.

Andando pelas ruas da cidade podemos ver o abandono. Teresópolis está se acabando, e não é de hoje. A tragédia que aconteceu serve para acentuar ainda mais este quadro. O centro da cidade não foi atingido pela catástrofe, mas o estado que se encontra é reflexo de muito tempo sem conservação. As ruas estão totalmente esburacadas. A cidade fede. Ressalto: o centro da cidade não foi atingido pela tragédia que abalou Caleme, Campo Grande, Vieira, Bonsucesso. Bairro como a Ermitage, que em nada foi atingido, está com sua rua em situação deplorável. O mesmo acontece com meu bairro, o Imbiú, que nunca foi digno de atenção do atual prefeito.

Mas não é só isso. Contratações sem licitação e várias denúncias de corrupção envolvendo os recursos enviados para ajudar as vítimas das chuvas em nossa cidade são freqüentes. Basta andar pelas ruas que veremos a opinião do povo sobre o Sr Jorge Mário, prefeito de nossa cidade. Sua administração já não andava bem das pernas. Agora está pior ainda.

É impressionante o descaso do senhor prefeito para com sua população. Agora é hora de união, claro que é! Mas existem coisas que não podemos aceitar. Quais atitudes concretas tomou a prefeitura para resolver todo esse caos? Que medidas foram tomadas desde o início do atual governo para melhorar a vida da população teresopolitana?

Estamos abandonados. Um governo inerte durante toda sua administração que se mostra ainda mais ineficiente na hora em que a cidade mais precisa de um governo forte, capaz de reorganizar o município e unir a população, coisa que definitivamente o governo Jorge Mário não faz. Temos o retrato da incompetência, dá má administração, do descaso com a coisa pública, e que, infelizmente, a tragédia aqui ocorrida reforçou ainda mais.
 
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cópia já!

Olá, leitores!

Como os senhores estão?
Espero que bem, pelo menos, que melhores do que eu...

Pois eu não estou. Acabei de voltar de uma viagem maravilhosa. Além do lado de conhecer uma cidade diferente, uma outra cultura, pude verificar o quanto nosso país está atrasado.
Atrasado, como bem disse o Tiago, principalmente com relação às reclamações políticas protagonizadas pelos cidadãos.

Minha viagem foi a New York, realmente o berço cultural do mundo ocidental. Mesmo que talvez o centro político/econômico do mundo esteja, cada vez mais, dirigindo-se ao mundo oriental, pela batuta chinesa, os Estados Unidos ainda permanecem como a verdadeira força proeminente no cenário internacional, ainda mais se verificarmos as capacidades militares que o Estado norte-americano possui.

 E não digo o berço do mundo apenas ocidental. New York se verifica como um verdadeiro caldeirão de culturas, como mexicanas, chinesas, japonesas, italianas, alemãs, francesas, brasileiras, espanholas e, também, de regiões provenientes da dominância religiosa islâmica e muçulmana, além de hinduísta, se observarmos a forte presença de imigrantes indianos.

O que pude observar é a profunda organização, tanto política, como de estrutura estatal. Todos os serviços funcionando prontamente, com toda a eficiência que, nem de longe, encontro no Estado brasileiro. Em caso de tempestades, todos os serviços meteorológicos são certeiros ao identificarem qual o tipo de tempestade se aproxima, e o horário apurado de quando a mesma ocorrerá. E o que vemos em nosso Estado? A mais profunda desorganização, a mais profunda desconexão dentre os organismos estatais, fazendo com que o povo pague sempre.

Vamos SEMPRE nos lembrar da tragédia da Região Serrana! Jamais nos esqueçamos de como as cidades de Teresópolis, Petrópolis e, principalmente, Nova Friburgo foram atingidas, além de seus municípios vizinhos.

Vamos lá, pessoal da política! Copiar alguém, de vez em quando, não faz mal...