Desculpem-me pela demora nos posts, porém problemas me impediram de postar.
Mas, ainda nos encontramos no mês em que ocorreu o evento ao qual gostaria de discurar: os ataques terroristas nos EUA, no dia 11 de setembro de 2001.
O evento acabou por gerar uma mudança sem precedentes na História da geopolítica internacional. Quando, na manhã do dia 11 de setembro, quatro aviões seqüestrados por terroristas, pertencentes a diversas células da Al-Qaeda, atacaram o Pentágono, o World Trade Center e outro derrubado (supostamente pelos próprios passageiros) na Pensilvânia, o mundo viu divisões muito grandes ocorrerem. Posso afirmar que a primeira grande divisão dá-se no âmbito religioso. Países, principalmente aqueles infundados em religiões ocidentais, como sua grande maioria a católica, acabaram por marginalizar, ainda mais, as religiões orientais, especialmente a muçulmana. De fato, a religião islâmica é muito politicamente ativa, de certo modo até violenta, quando afirma que a jihad deve ser aplicada não só contra si mesmo, como contra os demais que insistem em seguir uma vida desgarrada de um propósito respeitável e digno para a religião. Porém, dentro da própria religião mais divisões ocorreram, desta vez dentre os xiitas e sunitas. Os sunitas, e suas leituras mais tradicionais, seguem o caminho de que a religião deveria ser sido seguida com o sobrinho de Maomé, logo após o Profeta ter falecido. Os xiitas acreditam que a sucessão de seu grande Profeta deveria ser realizada dentro todos os fiés, já que Maomé jamais afirmou quem deveria tomar seu lugar,
Deste modo, pode-se notar como a própria religião é marginalizada no cenário internacional. É tratada como uma “religião de terroristas”. Logo, se você é muçulmano, você é terrorista. Porém, lógico, isso depende do ponto de vista. A própria religião cristã e católica acabou por “financiar” ideologicamente tanto as Cruzadas, como atualmente as guerras terroristas contemporâneas na Irlanda do Norte, com o IRA. Porém, a recíproca “se islâmico, logo terrorista” não serve para o caso Cristão/católico. Outro grave problema, que acaba por dividir opiniões acerca do terrorismo é a sua classificação. A classificação adequada para o fenômeno ainda não existe, o que acaba por dificultar o seu combate. Porém, mesmo que nós não saibamos, adequadamente, afirmar o que é terrorismo, podemos afirmar o que não é. Logo, muitos dos atentados e dos perigos que ocorrem no cenário internacional são classificados como terroristas, dificultando demais o seu enfrentamento.
No mês de aniversário do 11 de setembro, aproveito para afirmar o seguinte: o país está prestes a sediar os maiores eventos internacionais, como a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. Logo, precisamos conhecer este perigo para combatê-los eficientemente. E, posso diferir categoricamente: o Brasil não está preparado para tais eventos, no sentido de Segurança. Nós não conhecemos o inimigo que possa vir instalar-se em nossas fronteiras, e manchar um evento mais magnífico quanto os que virão, nos quais a palavra PAZ figura como personagem principal.