sexta-feira, 24 de junho de 2011

Uma forma prática de dar o recado



Nos últimos dias vem sendo veiculada na TV a propaganda partidária do Partido Popular Socialista – PPS. Nela o partido denuncia o aparelhamento do Estado, a falta de infraestrutura e o descaso com que o PT vem tratando o país.

De fato é uma prática do PT ,onde governa, o aparelhamento da máquina pública. A “cumpanherada” toma conta dos cargos, que não são distribuídos de acordo com o mérito, mas sim de acordo com o quanto de apoio houve na campanha ou de acordo com o padrinho político. Consequência disso é uma gestão pública ineficiente e um desvio sistemático de verbas, favorecendo a corrupção.

Além da ocupação da máquina pública o PPS denuncia também a alta carga tributária que existe em nosso país. Em uma determinada propaganda uma senhora prepara-se para tomar seus remédios quando surge uma mulher com um terninho vermelho e a faixa presidencial, obviamente em alusão à Dilma, e corta parte da sua cartela de comprimidos. Enquanto isso o narrador explica que a senhora não tomará todos os comprimidos pois 40% do mesmo é constituída por impostos e mais 7% de inflação.

Além dos remédios, o partido também exemplifica falando do bolsa família, mostrando que quando uma família vai ao supermercado para fazer compras, 40% da bolsa fica com o governo, pois este percentual é destinado ao pagamento de impostos. É o famoso “dá com uma mão e tira com a outra”.

O PPS usa um meio prático e simples de mostrar à população o quanto o governo do PT é prejudicial ao país, pois além da demagogia com que trata os mais importantes assuntos, ainda convivemos com a ineficiência do governo e impostos exorbitantes que custam muito caro ao contribuinte para não obtermos o devido retorno. Parabéns ao partido pela criatividade na propaganda e pela forma como passa sua mensagem.




terça-feira, 21 de junho de 2011

Parlamento Jovem Brasileiro 2011



Terminaram as inscrições para a edição de 2011 do Parlamento Jovem Brasileiro. Este é um projeto da Câmara dos Deputados onde jovens de todo o Brasil vivenciam na Capital Federal uma semana como deputados jovens, representando seus estados.

Neste ano teremos uma novidade: Além dos jovens regularmente matriculados no terceiro ano do ensino médio, também poderão se inscrever para particpar os jovens do segundo ano, também do ensino médio. A participação se dá através da apresentação de um projeto de lei, envolvendo um dos temas previamente definidos e divididos em comissões temáticas, onde os jovens deputados discutirão e votarão seus projetos.

É uma experiência e tanto e que mudou minha vida. Tive a oportunidade, em 2007, de representar o Rio de Janeiro, junto com mais 4 colegas: dois da Capital, uma de Niterói, um de Itaguaí e eu de Teresópolis. Valeu muito a pena. 

O resultado final será divulgado no dia 10 de agosto. Para saber mais sobre o Parlamento Jovem Brasileiro clique aqui.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

A primeira reforma de Dilma



Com menos de seis meses de governo a presidente Dilma já conseguiu fazer sua primeira reforma. Digamos que não foi uma grande reforma, mas sim uma mini reforma. Não foi a reforma política. Não foi a reforma tributária. Não. Foi uma reforma ministerial.

Com a crise pela qual passou o governo e que resultou no pedido de demissão do ex-ministro Antônio Palocci, a presidente Dilma fez uma pequena reforma em seu ministério. Para a Casa Civil, posto que fora ocupado por Palocci, entrou a senadora paranaense Gleisi Hoffman. Nas Relações Institucionais sai o ministro Luiz Sérgio e entra Ideli Salvatti. Na Pesca, sai Ideli Salvatti e entra Luiz Sérgio. Foi um troca-troca, no bom sentido.

O convite de Dilma para Luiz Sérgio assumir as Relações Institucionais do Governo nunca foi entendido pela classe política. Luiz Sérgio foi líder do PT na Câmara, mas nunca foi tão prestigiado para assumir tal pasta. O ministro não vinha agradando muito, visto que o governo passou por uma importante derrota na votação do Código Florestal. Quem não tinha muito prestígio, ficou sem nenhum e foi remanejado de pasta.

Ideli foi senadora por Santa Catarina, tendo concorrido em 2010 ao governo daquele estado, emprestando seu palanque para a candidatura de Dilma. Não ganhou e nem tinha chances de ganhar, mas pela sua lealdade ganhou a secretaria da Pesca e Apicultura. Quando senadora foi líder do PT e do governo no Congresso. Sempre foi absolutamente leal a Lula em tudo que precisava. É conhecida por ter um temperamento forte, fortíssimo.

Particularmente não gosto de nenhum dos dois ministros em nenhuma das pastas. Não acho o Luiz Sérgio expressivo politicamente e nem técnico suficiente para ser ministro. Vejo a Ideli como arrogante demais para a pasta que ocupará. Mas, quem tem que gostar dos ministros não sou eu.

Depois desta pequena reforma ministerial está na hora da presidente cumprir uma de suas promessas de campanha e fazer as reformas que são mais do que necessárias para o país, que são as reformas tributária e política, e que não reforme apenas o ministério com as grises por quais passar.



E cai o Palocci...




Na semana que passou o homem forte do governo Dilma caiu. Não suportou a crise que assolou o governo com denúncias de enriquecimento ilícito e tráfico de influências e, mesmo com a negativa do Procurador-Geral da República em investigar o caso, renunciou ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República.

Com seis meses de governo Dilma já enfrentou sua primeira crise e não conseguiu sair dela sozinha. O ex-presidente Lula interveio para acalmar os ânimos da base aliada, principalmente a relação do governo com o PMDB, que após a votação do Código Florestal na Câmara ficou abalada.

De lá pra cá a permanência de Antônio Palocci no cargo ficou cada vez mais incerta, pois além da derrota sofrida pelo governo na mais importante votação do ano, as denúncias contra o então ministro aumentavam e as explicações diminuíam.

Palocci, que foi ministro da Fazenda do governo Lula, foi forçado a deixar o cargo após o caso Francenildo, onde fora acusado de violar o sigilo bancário do caseiro, gerando uma das crises que passou o governo Lula. Agora, Palocci é forçado a deixar o cargo por não ter conseguido dar explicações decentes e convincentes de como aumentou tanto seu patrimônio em tão pouco tempo.

Além de não dar explicações vemos que o PT errou duas vezes com a mesma pessoa. Nos dois importantes cargos que ocupou nos governos do PT Palocci foi protagonista de escândalos, sem contar sua administração na prefeitura de Ribeirão Preto.

O que chama atenção são os escândalos na Casa Civil. Ali surgiu o Mensalão com José Dirceu que não deu em nada, e mais recentemente houve também o Caso de Elenice Guerra, no último ano do governo Lula, que terminou igualmente em pizza.

Agora chega para ocupar a pasta palco de escândalos a senadora Gleise Hoffman do Paraná. Sorte para a nova ministra, e que ela não seja apenas mais uma que passa pela Casa Civil e renuncia em virtude dos escândalos ali orquestrados.



Bombeiros: os heróis não reconhecidos

                                    


Estamos assistindo na última semana o descaso do governo do estado do Rio de Janeiro no tratamento dispensado aos bombeiros militares aqui do estado. Além dos salários baixos, presenciamos também um tratamento degradante e humilhante na ocasião da prisão destes heróis enquanto reivindicavam melhores condições de trabalho.

Os bombeiros do Rio de Janeiro recebem por mês a quantia de R$ 950,00. Muito pouco para pessoas que tem a missão de salvar vidas. Salários baixos e péssimas condições de trabalho resultaram no protesto que é apoiado por toda a população fluminense.

O governador Sérgio Cabral mandou prender todos os bombeiros que participaram da invasão do quartel general da corporação. Além disso, foram chamados de vândalos pelo mesmo governador.

Como podemos esperar que estes profissionais tenham uma forma mais digna de exercerem sua importante profissão, se vemos o governador do estado chama-los de vândalos e ainda não querer negociar condições melhores? Cabral propôs um aumento de 5%. É vergonhoso.

A libertação dos bombeiros detidos demorou muito, e só saiu graças a uma decisão judicial. Sergio Cabral está patrocinando um episódio lamentável na história dos bombeiros do Rio de janeiro, se mostrando autoritário e arbitrário com estes homens que dedicam suas vidas a salvar outras vidas.

Pior ainda é ver o ex-governador Anthony Garotinho se colocando no papel de defensor dos bombeiros. Justamente ele que governou o estado por 4 anos, sucedido por sua esposa, Rosinha, que também governou o Rio de janeiro pelo mesmo período e nada fizeram para melhorar as condições destes profissionais.

Seria cômico, se não fosse trágico.